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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Afinal, o que é o ômega 3?



É, talvez, o mais conhecidos de todos os ácidos graxos. Considerado como um nutriente essencial (por que não pode ser produzido pelo próprio organismo), é encontrado na natureza principalmente sob três formas: ácido alfa-linolênico (ALA), EPA e DHA. O ácido alfa-linolênico pode ser encontrado em produtos de origem vegetal, como a semente de linhaça, o agrião e diversos óleos vegetais. Já o EPA e o DHA pode ser encontrado em fontes animais, principalmente nos peixes. Elas que são as formas ativas do ômega 3, e quando há consumo de ácido alfa-linolênico, este é convertido a EPA e DHA pelo organismo.

Essa fama toda atribuída ao ômega 3 deve-se principalmente aos seus efeitos antiinflamatórios, principalmente no combate aos altos níveis de colesterol e de doenças cardiovasculares. O consumo adequado desse nutriente é capaz de aumentar os níveis de HDL e ao mesmo tempo diminuir os níveis de LDL, o que pode vir a prevenir a hipercolesterolmia e também as doenças cardiovasculares, anteriormente citadas.



Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/nutricao/conteudo_288854.shtml

Postado por: João Gabriel M. B. Silva

Síntese do Colesterol




O colesterol é necessário para o funcionamento normal da membrana plasmática de células de mamíferos, sendo sintetizado no retículo endoplasmático das células ou derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado pela via sangüínea pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de endocitose mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana plasmática, e então hidrolizados em lisossomas.

O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a 300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado via circulação entero-hepática.

O colesterol da dieta não inibe a síntese intestinal de colesterol, mas há um forte efeito de inibição por retroalimentação na síntese de colesterol no fígado. Isto ocorre através de regulação da enzima HMGCoA redutase. O colesterol absorvido da dieta inibe a via biossintética hepática diminuindo a síntese na reação da HMGCoA redutase. A meia vida dessa enzima é de cerca de 4 horas. Portanto, se a síntese da enzima é reduzida ou interrompida, o conteúdo dentro do hepatócito decresce apreciavelmente após algumas poucas horas. A biossíntese de colesterol diminui sua velocidade devido à depleção de HMGCoA redutase, a enzima limitante da velocidade desta via.

A HMGCoA redutase também é regulada por modificação covalente através de fosforilação e desfosforilação. A enzima é inativada por fosforilação numa reação que requer ATP e Mg++, como mostra a próxima figura . A quinase inativadora está presente tanto no citosol como em microssomos do fígado. A remoção do grupo fosfato, por uma fosfatase presente no citosol, reativa a enzima. Tanto a fosfatase ativadora como a quinase inativadora são, elas próprias, reguladas por fosforilação e desfosforilação. A fosforilação é a primeira etapa do processo no qual a HMGCoA redutase é inativada e , finalmente, degradada.

O colesterol é minimamente solúvel em água; não podendo se dissolver e ser transportado diretamente na corrente sanguínea, que é à base de água. Ao invés, ele é transportado na corrente sanguínea pelas lipoproteínas, que são solúveis em água e carregam o colesterol e triglicerídios internamente. As apolipoproteínas que formam a superfície de uma dada partícula de lipoproteína determinam de quais células o colesterol será removido e para onde ele será fornecidas.

As maiores lipoproteínas, que transportam principalmente gorduras da mucosa intestinal para o fígado, são chamadas de quilomícrons. Elas carregam principalmente gorduras na forma de triglicerídios e colesterol. No fígado, as partículas de quilomícron liberam triglicerídios e um pouco de colesterol. O fígado converte os metabólitos dos alimentos não queimados em lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) e secreta-as no plasma onde são convertidas em partículas de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e ácidos graxos não-esterificados, que podem afetar outras células do corpo. Em indivíduos saudáveis, as relativamente poucas partículas de LDL são de tamanho grande. Em contraste, números aumentados de partículas de LDL de baixa densidade (sdLDL) são fortemente associados com a presença de doença ateromatosa nas artérias. Por esta razão, o LDL é considerado o "colesterol ruim".

As partículas de lipoproteína de alta densidade (HDL) transportam colesterol de volta para o fígado para a excreção, mas variam consideravelmente em sua efetividade em fazer isto. Geralmente é chamada de "colesterol bom", pois ter partículas grandes de HDL em grandes quantidades traz benefícios à saúde. Em contraste, ter pequenas quantidades de partículas grandes de HDL está associado a progressão de doenças com ateromas no interior das artérias.



Postado por: Débora C. L. Barbosa, João Gabriel Marques

domingo, 29 de novembro de 2009

Fitoesteróis




"Ele pode ser chamado o "primo" bom do colesterol. Fitoesterol é um tipo de gordura com estrutura semelhante ao colesterol, mas, ao contrário deste, têm origem vegetal e não é produzido pelo próprio corpo."

"O maior benefício dos fitoesteróis, conhecido desde os anos 50, é a capacidade de baixar os níveis de colesterol ruim (LDL) do sangue." Isso porque a estrutura química dos fitoesteróis é semelhante à do colesterol. Assim, no intestino delgado (onde os nutrientes provenientes da alimentação são absorvidos para serem utilizados pelo nosso corpo) os fitoesteróis ocupam o lugar que o colesterol ocuparia para conseguir ser absorvido. O colesterol então, que não consegue passar da parede intestinal para a corrente sanguínea, é eliminado pelo organismo através das fezes. Como conseqüência, o colesterol ruim (LDL colesterol) da circulação sanguínea diminui.

"Os fitoesteróis estão presentes, em pequenas quantidades, em alimentos como os óleos vegetais e frutos oleaginosos. Porém, os estudos clínicos mostraram que, para esse efeito ocorrer de forma significativa, é necessário o consumo de maiores quantidades da substância.

O Programa Nacional de Educação sobre Colesterol dos Institutos de Saúde dos EUA recomenda o consumo diário de cerca de 2 gramas de fitoesteróis para controle do colesterol. Em média, uma pessoa consegue consumir 250 mg de fitoesteróis naturalmente presentes em alimentos. Para se ter uma ideia: para a produção de 1 grama de fitoesterol é preciso algo como 2,5 kg de óleo vegetal.

Em pesquisas feitas com alimentos enriquecidos, foi demonstrado que o consumo regular de alimentos acrescidos de fitoesteróis pode reduzir de 10% a 15% o colesterol ruim (LDL), sem alterar os níveis do colesterol bom (HDL). Este último também é importante para evitar a formação de placas de gorduras na artéria.

Um estudo feito no Brasil, publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, avaliou o efeito da inclusão de creme vegetal enriquecido com fitoesterol na dieta normal de pessoas com aumento moderado dos níveis de colesterol. Durante oito semanas, parte do grupo pesquisado consumiu 2,8 g de fitoesterol por dia. Nessas pessoas, foi observada a redução de 10% do colesterol total e 12% do colesterol ruim. O nível de colesterol bom não foi modificado. O estudo também mostrou que, nas pessoas com níveis de colesterol ruim mais alto, a redução foi maior ainda.

A pesquisa mais recente sobre fitoesteróis, publicada na última edição do European Journal of Clinical Nutrition, explica melhor a ação da substância. Feito por pesquisadores da Universidade de Manitoba (EUA) em colaboração com cientistas das universidades McGill (Canadá) e Tufts (EUA), o estudo chegou à conclusão que o efeito dos alimentos enriquecidos com fitoesteróis é maior se eles forem consumidos em três doses diárias, no lugar de uma única dose com a mesma quantidade de fitoesterol adicionado.

Os participantes do estudo consumiram, por uma semana, 1,8 gramas de fitoesteróis em uma única refeição. Depois, por mais uma semana, essa mesma dose foi consumida dividida em três refeições diárias. As medições dos níveis de colesterol nas diferentes fases da pesquisa mostraram que dividir as doses reduziu em mais 6% o nível de colesterol ruim.

Os pesquisadores acreditam que é importante continuar estudando as formas de ação dos fitoesteróis na saúde humana. Segundo eles, encontrar as melhores doses e formas de consumo vai ajudar no controle das doenças cardiovasculares, que são a maior causa de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento."



Fonte: http://coracaosaudavel.terra.com.br/qualidade_integra.php?id=17


Postado por: Débora C. Lima Barbosa

Aumento do colesterol e triglicérides: o que causa e como evitar?

"O consumo exagerado de alimentos ricos em colesterol (carnes gordas, leite integral, queijos amarelos, bacon, manteiga, banha) pode fazer os níveis de colesterol aumentarem. Além disso, o excesso de peso pode fazer os níveis de colesterol e triglicérides subirem. Mulheres tendem a ter um aumento do colesterol após a menopausa. Finalmente, fatores genéticos podem ser responsáveis pelo aumento do colesterol em algumas pessoas, principalmente se houverem várias pessoas na mesma família com esse problema."

"A causa mais comum do aumento de triglicérides é a obesidade. Lembre que os triglicérides são a forma na qual a energia em excesso é armazenada no corpo humano. A gordura do corpo é composta na sua grande maioria por triglicérides. Portanto, quanto mais acima do peso um indivíduo, maiores seus níveis de triglicérides. Freqüentemente, pessoas obesas apresentam triglicérides elevados, HDL-colesterol baixo, glicemias alteradas (ou diabetes) e/ou pressão alta; é a chamada síndrome metabólica. O consumo exagerado de carboidratos ou açúcar pode aumentar os triglicérides também. Além disso, o consumo de grandes quantidades de álcool também pode elevar os triglicérides. Outras causas de aumento dos triglicérides, que devem ser pesquisadas em todos os pacientes, são: o hipotireoidismo, o diabetes mellitus descontrolado, algumas doenças do rim (síndrome nefrótica) e alguns distúrbios genéticos (hipertrigliceridemia familiar). Em mulheres, uma causa comum do aumento de triglicérides é o uso de estrógenos por via oral, seja como pílulas anticoncepcionais ou como tratamento da menopausa (reposição hormonal); se os triglicérides estiverem muito aumentados nessa situação, pode ser necessário o uso de estrógenos por outra via que não a oral (injetável, adesivos, cremes ou vaginal). Várias medicações também podem aumentar os triglicérides, dentre elas: diuréticos, beta-bloqueadores, corticóides, anti-psicóticos e medicações contra o vírus HIV."

Para mudar esse quadro de elevação nos níveis do colesterol e triglicérides é necessário que o indivíduo se comprometa a mudar seus hábitos alimentares, bem como no seu estilo de vida. Devem, principalmente, diminuir o consumo de gordura total e gorduras saturadas. "Gorduras saturadas são aquelas que se tornam endurecidas à temperatura ambiente, e são encontradas principalmente em alimentos de origem animal (exemplo: carne, manteiga, leite, queijo), mas também podem ser encontradas em produtos vegetais como: óleo de coco, manteiga de cacau e margarina. O consumo de gorduras saturadas deve ser reduzido ao mínimo. O paciente deve dar preferência ao consumo de gorduras poli-insaturadas (óleos vegetais, óleo de milho, óleo de soja) ou mono-insaturadas (nozes, abacate, óleo de oliva). Em alimentos industrializados, o rótulo do produto traz informações sobre a sua quantidade de gordura saturada, mono-insaturada e poli-insaturada."

Dicas para reduzir o colesterol:
- Substitua os molhos gordurosos, manteiga ou margarina por ervas e pimentas ao temperar os alimentos
- Evite fritar os vegetais. Ao invés disso, de preferência a cozinhá-los em água quente ou vapor.
- Ao comer carnes, escolhas suas partes magras e remova a gordura antes de cozinhar.
- No caso do frango, retire a sua pele.
- No lugar de fritar, dê preferência a grelhar ou assar peixe, carne e frango.
- Evitar a ingestão de proteínas animais, quando ingeridas optar pelas carnes brancas, com menor teor de gorduras ruins e consumir junto a elas cereais integrais, leguminosas, hortaliças e frutas.
- Fazer o uso de produtos integrais (pães, arroz, macarrão, farinhas) ao invés de produtos refinados (arroz, pão, macarrão e farinha brancos).
- Observar sempre o rótulo dos alimentos, prestando atenção no teor de colesterol e gorduras trans e saturadas (gorduras ruins).
- Atividade física (fundamental para uma vida saudável e para prevenção de doenças).
- Consumir aveia diariamente – O farelo de aveia é o alimento mais rico em fibras solúveis e pode, portanto, diminuir moderadamente o colesterol sanguíneo.
- Consumir linhaça – a linhaça também oferece benefícios para saúde cardiovascular, pois é fonte importante de ômega 3 e de lignanas, uma classe de fitoestrógenos. A linhaça é a semente oleaginosa que possui o maior teor de ácido alfa-linolênico (57%), enquanto seu teor de lignana é 800 vezes maior do que em outros 66 alimentos vegetais avaliados.



Fonte: http://www.portalendocrino.com.br/doencas_colesterol.shtml


Postado por: Débora C. Lima Barbosa

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Transporte de colesterol pelo sangue - uma visão geral

Uma molécula de colesterol possui uma parte hidrofílica, devido a presença do grupo hidroxila (OH) em uma das extremidades da molécula e outra parta hidrofóbica, devido a presença de uma cadeia linear de hidrocarbonetos na outra extremidade, conforme exemplificado na figura ao lado.

Desta maneira, tornou-se necessário criar um mecanismo bem elaborado de transporte do colesterol no sangue, já que o plasma sanguíneo é aquoso e, por isso, o colesterol não pode ser dissolvido neste. A alternativa encontrada pelo organismo, foi de fazer tal transporte através de lipoproteínas transportadoras de lipídios. Essas lipoproteínas, que possuem estrutura básica representada ao lado, são hidrofílicas por fora, devido a presença de fosfolipídios em toda sua camada externa, o que permite sua dissolução no plasma e hidrofóbicas por dentro, o que permite a dissolução de lipídios em seu interior, possibilitando seu transporte através do sangue. Como se percebe, as lipoproteínas formam uma verdadeira cápsula que “protege” seu conteúdo do plasma sanguíneo, permitindo seu transporte no sangue.




Existem cinco tipos básicos de lipoproteínas no sangue (e também na linfa). São elas: LDL, VLDL, IDL, HDL e o QUILOMÌCRONS. Essas nomenclaturas referem-se a densidade dessas lipoproteínas. Quando mais densa for a lipoproteína, maior será seu conteúdo protéico e menor será sua capacidade de transportar lipídios. Em ordem crescente de densidade, vem : QUIILOMÌCRONS, VLDL, IDL, LDL e HDL.

Os lipídios que são ingeridos na dieta, irão se associar aos quilomícrons, que são lipoproteínas produzidas pelo Intestino Delgado.Os quilomícrons, agora enriquecidos em lipídios, entrarão na corrente sanguínea e, quando entrarem em contato com os tecidos extra-hepáticos, terão seus triglicerídeos hidrolisados pela lipase lipoprotéica. Com essa hidrólise, os tecidos extra-hepáticos adquirem ácidos graxos e glicerol. Permanecem nos quilomícrons, agora chamados de remanescentes de quilomícrons, as moléculas de colesterol. Os remanescentes de quilomícrons irão entrar no fígado, onde se associarão ao colesterol e aos triglicerídos produzidos pelo próprio fígado(a chamada síntese endógena). Essa associação dá origem à VLDL, lipoproteína de baixíssima densidade, por estar muito carregada de lipídios. A VLDL entra na circulação sanguínea e tem seus triglicerídeos hidrolisados pela lipase lipoprotéica ao entrar em contato com os tecidos extra-hepáticos (semelhante ao que ocorreu com os quilomícrons). Desta maneira, os ácidos graxos e glicerol ficam nos tecidos e o colesterol permanece na lipoproteína, que agora passa a ser chamada de IDL, com densidade menor à VLDL, por ter perdido parte de seu conteúdo lipídico. Uma fração das IDL é captada pelo fígado e o restante, após outro ciclo de remoção dos triglicerídeos pelos tecidos periféricos, origina as LDL. Essas lipoproteínas são o principal meio de transporte de colesterol pelo organismo humano. A maioria dos órgãos, exceto fígado e intestino delgado, obtém colesterol a partir dessa lipoproteína. Abaixo, um esquema simplificado de tal processo.




Fazendo o mecanismo de transporte de colesterol reverso, ou seja, retirando o excesso de colesterol do tecidos extra-hepáticos e levando ao fígado, vem as HDL. As HDL são produzidas principalmente no fígado, e possuem alta concentração de proteínas e baixa concentração de colesterol. São chamadas primeiramente de HDL nascentes. Quando essas lipoproteínas se ligam aos tecidos extra hepáticos, elas adquirem o colesterol excedente desses tecidos e passam a ser chamadas de HDL maduras. As HDL maduras possuem duas opções: Ou elas são levadas para o fígado e lá deixam o colesterol coletado para serem excretados em forma de sais biliares ou elas transferem o colesterol paras outras lipoproteínas( VLDL e LDL). Por essas razões as HDL são boas ao organismo. Além de retirarem o excesso de colesterol dos tecidos e levarem para o figado onde será excretado, elas têm a capacidade de "limpar" a parede dos vasos sanguíneos, devido a sua alta densidade.



Postado por: Lucas Klumb Oliveira Rabelo, Jõao Gabriel M . B. Silva

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hipercolesterolemia: Um vilão para o organismo





A hipercolesterolemia representa níveis aumentados de colesterol na corrente sanguínea. Embora os níveis de colesterol total estejam normais, é importante ter atenção com a porcentagem que as frações isoladas, LDL e HDL, representam. A fração do colesterol de baixa densidade poderá estar muito elevada e, em consequência disso, o desenvolvimento de inúmeras patologias será um fenômeno frequente.

Aterosclerose é a principal patologia devido à hipercolesterolemia. É uma doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas (placas, compostas especialmente de lipídeos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente a diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo e, possivelmente, ocasionando isquemias -necrose de coagulação- teciduais.) dentro dos vasos sanguíneos. As demais doenças surgem através do processo de aterosclerose.

O Infarto agudo do miocárdio é causado pela redução do fluxo sangüíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.
A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigênio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo (trombo) sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos luminais de dimensões variadas.Este trombo costuma ocorrer sobre uma placa aterosclerótica que sofreu alguma alteração, como a formação de uma úlcera ou a ruptura parcial da placa. Esta placa, antes da alteração que a instabilizou, pode ser suficientemente pequena para passar despercebida pelos métodos habituais de diagnóstico. Ou seja, um paciente com "exames normais" pode vir a ter um infarto do miocárdio por um processo muito breve, as vezes de poucos minutos.

O Derrame ou Acidente vascular cerebral (AVC) consiste na perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia (falta de suprimento sangüíneo para um tecido orgânico) ou hemorragia. Suas conseqüências podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções e memória.



Postado por: Débora C. L. Barbosa, Pedro Thiago C. Mourão

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Basta uma refeição gordurosa para prejudicar as artérias


"CLEVELAND, EUA - Comer uma única refeição altamente gordurosa - no caso, bolo de cenoura e milk-shake - pode rapidamente evitar que o "colesterol bom" proteja o corpo contra o entupimento das artérias, mostra um pequeno estudo.

O resultado da pesquisa não chega a surpreender especialistas, mas eles disseram que ela reafirma algo que as pessoas deveriam manter em mente: "O que você põe na boca faz muita diferença no que diz respeito à sua saúde", de acordo com o médico Charles McCauley, um cardiologista que fez a revisão do estudo, embora não tenha participado do trabalho. O colesterol não produz sinais ou sintomas, por isso quem tem histórico familiar de doenças cardivasculares ou obesidade e idade superior a 20 anos deve consultar um médico, pois o diagnóstico da hipercolesterolemia (colesterol alto) é feito por meio de exames laboratoriais.

Na pesquisa, conduzida no Instituto de Pesquisa do Coração em Sydney, Austrália, 14 pessoas, com idades entre 18 e 40 anos, comeram duas refeições de bolo de cenoura e milk-shake, com um intervalo de um mês entre a primeira e a segunda. Uma refeição era rica em gordura saturada - usando óleo de coco - e a outra, alta em gordura poliinsaturada - com óleo de girassol.

A gordura saturada vem sendo ligada, há tempos, ao acúmulo de placas que podem levar a ataques cardíacos e derrames. O HDL, ou "bom colesterol", protege as artérias da inflamação que leva à formação das placas. Isto se deve ao fato de ser uma lipoproteína de alta densidade que retira o LDL, "ruim colesterol" e de baixa densidade, das paredes das artérias.

Os pesquisadores descobriram que, três horas depois de comer o bolo de gordura saturada, o revestimento das artérias não era capaz de se expandir para aumentar o fluxo de sangue. Após seis horas, as qualidades antiinflamatórias do bom colesterol estavam inibidas. Já o bolo com gordura poliinsaturada pareceu estimular essas qualidades antiinflamatórias.

O cardiologista James O´Keefe disse que o estudo mostra um "conceito importante: quando você come o tipo errado de comida, a inflamação e o dano aos vasos sangüíneos acontece imediatamente depois"."




Postado por: Débora C. Lima Barbosa, Lucas Klumb Oliveira Rabelo

domingo, 8 de novembro de 2009

Gordura trans: chegou a hora de tirá-la do seu dia-a-dia


Gordura trans, considerada a pior de todas. Ela está intimamente ligada ao aumento do colesterol sanguíneo e seus consequentes danos à saúde, além de estar associada à diabetes. Seu consumo, segundo recentes estudos, ainda está sendo ligado até mesmo ao aparecimento da famosa "barriga de chope".

Os efeitos do consumo de gorduras trans foi primeiro observado em experiência com macacos. Aqueles que ingeriam maior quantidade dessa gordura - em dietas com mesma quantidade de gorduras totais e mesma quantidade de calorias - engordaram 4% a mais do que aqueles que ingeriam menor quantidade de gorduras trans. Além disso, esses macacos concentraram mais tecido adiposo na região abdominal e maior resistência à insulina, incumbindo também a uma maior quantidade de glicose no sangue.

Os créditos das descobertas vão para a equipe do professor Lawrence L. Rudel, da Universidade de Wake Forest. Porém, essa relação entre gorduras trans e o aumento da gordura abdominal. Segundo o endocrinologista Amélio de Godoy Matos, da ABESO, entende que ainda é cedo para fazer essa relação, com o argumento que o experimento pode não ter tido o rigor suficiente para avaliar a tal relação entre gorduras trans e acúmulo de tecido adiposo abdominal.

E a partir dessas descobertas, a gordura trans passou a mobilizar a todos. Apesar dessa pequena polêmica sobre os reais perigos associados à gordura trans, ela tem mesmo assustado cientistas e médicos, que cada vez mais estudam os efeitos nocivos dessa gordura. Já a indústria de alimentos, passaram a sofrer com a fama repentina que essa gordura criou. Desde agosto de 2006, uma portaria da Anvisa obriga todos os fabricantes a estamparem a quantidade de gorduras trans presente em seus produtos. Isso fez com que os fabricantes procurassem novos ingredientes capazes de substituir a temida gordura.

Um desses novos substitutos para a gordura trans é o óleo de palma, que vem cada vez mais utilizados após a má-fama dessa gordura, desde restaurantes, fabricantes de biscoitos, de sorvetes, de salgadinhos e, também, redes de alimentos fast-food.

Porém, sabe-se que alguns fabricantes estão apenas retirando parte da quantidade de gorduraa trans que há em seus produtos, e não excluindo-a totalmente. Na dúvida, para garantir, o melhor a fazer é sempre ler o rótulo do alimento, para saber o que relamente você está consumindo.



Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0277/nutricao/conteudo_165105.shtml

Postado por: João Gabriel M. B. Silva, Débora C. Lima Barbosa

sábado, 7 de novembro de 2009

Colesterol também é problema de criança



É cada vez mais comum encontrarmos crianças, entre 5 e 15 anos, sofrendo com problemas de colesterol, principalmente relacionados ao LDL, lipoproteína de baixa densidade transportadora de colesterol.

Se encontrado em concentrações elevadas no organismo, o LDL pode fazer com que o colesterol se deposite na parede de artérias, podendo levar a obstruções no sistema cardiovascular e aumentar o risco de doenças relacionadas, como enfarte e derrame.

Segundo especialistas, a maioria dos casos de LDL aumentado em crianças é resultado de fatores genéticos, onde até mesmo crianças obesas, sem histórico familiar de problemas de colesterol, podem apresentar níveis normais desse lipídio, ao passo que crianças magras podem apresentar níveis elevados de colesterol.

Mesmo acontecendo na infância, a doença é idêntica à encontrada em qualquer adulto. E, da mesma forma também se dá o tratamento: controle da alimentação, exercícios e, em alguns casos, remédios.



Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/11/05/colesterol+tambem+e+problema+de+crianca+9028101.html

Postado por: João Gabriel M. B. Silva

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conheça os níveis desejáveis e de risco de colesterol sanguíneo

Em relação aos níveis de colesterol sanguíneo, considera-se (em mg/dl):

Colesterol total
- Desejável: < 200
- Limite de risco: = 200-239
- Alto risco: > 240

LDL-colesterol
- Desejável: < 130
- Limite de risco: = 130-159
- Alto risco: >160

HDL-colesterol
- Desejável: > 60
- Bom: 35-59
- Alto risco: < 35



Fonte: Nutrição para Saúde, Condicionamento Físico e Desemepenho Esportivo. WILLIAMS, Melvin H.

Postado por: João Gabriel M. B. Silva

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Baixas taxas de colesterol também podem fazer mal


Suspeita-se que baixas taxas de colesterol possam fazer mal à saúde. Diversos estudos acerca dos efeitos dos altos índices do ‘mau’ colesterol (LDL), que causa diversos males para a saúde humana, já foram publicados. Entretanto, os danos causados pela falta dessa lipoproteína de baixa densidade são menos comentados.

Um estudo realizado na Universidade de San Diego, nos EUA, pela psicóloga Beatrice Golomb, observou dados de pacientes suicidas e percebeu que estava, na maioria dos casos, relacionado a baixas taxas de LDL. Dessa forma, concluiu-se que possivelmente essa redução diminui a produção de serotonina, substância essa que está relacionada ao transporte de sinais entre os neurônios, afetando o humor dos pacientes em questão. Outros estudos, ainda, mostram que uma parcela dos doentes com câncer no intestino tem baixos índices de colesterol LDL.
Apesar disso, a relação entre causa e efeito ainda não foi completamente esclarecida.



Fonte: http://super.abril.com.br/saude/colesterol-muito-baixo-tambem-pode-fazer-mal-437537.shtml

Postado por: Pedro Thiago Conde Mourão, João Gabriel M. B. Silva

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Metabolismo do colesterol

O colesterol é sintetizado no Intestino Delgado e, principalmente, no fígado, que produz aproximadamente 33% do colesterol presente no organismo. O colesterol é um álcool formado por 3 anéis de hidrocarbonetos ligados a uma outra cadeia linear de hidrocarbonetos. Um dos carbonos saturados do anel está ligado a um grupo hidroxila, o que garante a função álcool desse composto. São ao total 27 carbonos organizados, todos derivados da molécula de Acetil CoA.

Em resumo, a produção de colesterol é uma síntese redutiva - que possui NADPH como principal agente redutor - que envolve grande consumo de energia. Para se produzir uma molécula de colesterol, é necessário o consumo de 18 ATP e 14 NADPH.

Na síntese desse composto, duas moléculs de acetil-CoA condensam-se, formando acetoacetil-CoA. A tiolase citossótica é a enzima catalisadora de tal processo. Logo após, a acetoacetil-CoA se condensa, formando 3-hidroxi-3metilglutaril-CoA, mais conhecida como HMG-CoA, reação catalisada pela hidroximetilglutaria-CoA sintase(HMG-CoA sintase) do retículo endoplasmático.

A HMG-CoA reduz-se a mevalonato, sob catálise da HMG-CoA redutase. Há a seguir duas fosforilações, produzindo 5-pirofosfomevalonato, cuja descarboxilação dá origem ao isopentenil-PPi, que é isomerizado a dimetilalil PPi, que se condensa em isopentenil PPi, formando geranil PPi, que possui 10 carbonos .

O isopentenil PPi (5 carbonos) se condensa junto ao geranil PPi (10 carbonos), formando farnesil PPi (15 carbonos). Duas moléculas de farnesil PPi reagem, com a eliminação do grupamento pirofosfato, formando presqualeno pirofosfato, que quando reduzido pelo NADPH, origina o esqualeno (30 carbonos). Segue-se a partir daqui, reações que envolvem O2 e NADPH, onde é formado o esqualeno 2,3 óxido, que sofre ciclização, formando o lanosterol. A partir desse composto cíclico, ocorre uma série de reações envolvendo a remoção de grupos metila e migrações de insaturações, levando, finalmente, à produção de colesterol.



Fonte:http://www.coladaweb.com/biologia/bioquimica/metabolismo-do-colesterol



Postado por: Lucas Klumb Oliveira Rabelo, Pedro Thiago Conde Mourão

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Menos colesterol no chocolate


Acreditava-se que o chocolate possuía 70 miligramas de colesterol para cada 100 gramas. Entretanto, um estudo francês mostrou que o chocolate foi injustamente rotulado de ruim para quem se preocupa com a boa saúde das artérias, apresentando apenas 10 miligramas.

Esse estudo indica que por conter leite em sua composição, o chocolate era contra-indicado para pessoas com hipercolesterolemia. O erro consiste em não terem levado em conta determinadas reações na digestão do chocolate, reações químicas essas que modificam a gordura vegetal presente na manteiga de cacau, a matéria prima do chocolate. Essas reações transformam o ácido esteárico saturado do cacau em ácido oléico poliinsaturado, o mesmo responsável por diversos benefícios à saúde, presente também no azeite de oliva, descoberto há alguns anos por cientistas. Os ácidos oléicos aumentam a proporção de lipoproteínas de alta densidade no colesterol total do organismo.

Dessa forma, os benefícios da gordura de cacau acabam compensando, em parte, os malefícios do leite, já que o HDL ajuda a remover possíveis obstruções causadas pelo LDL. Portanto, chegou-se a conclusão que 100 gramas de chocolate conteriam 10 miligramas de colesterol e não 70, como afirmado anteriormente.


Postado por: Pedro Thiago Conde Mourão, Débora C. Lima Barbosa

Colesterol alto pode causar disfunção sexual



"Um novo estudo descobriu que níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue podem ser a causa de disfunção sexual em mulheres. Segundo a pesquisa, publicada no Journal of Sexual Medicine, o colesterol alto diminui o fluxo sanguíneo, fazendo com que a mulher tenha maior dificuldade de atingir o orgasmo e prejudicando a sua vida sexual. A causa de muitas disfunções sexuais em homens e mulheres muitas vezes tem relação com o coração e a rede de vasos sanguíneos.

As respostas à excitação sexual – ereção para o homem e lubrificação vaginal para mulheres – requerem o aumento do fluxo sanguíneo à região genital. O colesterol pode obstruir também os vasos dessa área do corpo, prejudicando a irrigação local. Para o homem, problemas no fluxo sanguíneo podem dificultar ou mesmo impedir a ereção. Estudos mostram que a disfunção erétil pode ser um marcador precoce do aumento do colesterol e do endurecimento das artérias.

Um estudo realizado no Reino Unido descobriu que 18 em cada 20 homens com disfunção erétil sem sintomas aparentes de doença do coração tinham altos níveis de colesterol “ruim” (LDL) no sangue. Essas descobertas têm levado os médicos a indicar exames para averiguar doenças do coração em pacientes com a disfunção erétil.

Nas mulheres, a associação entre o colesterol e a disfunção sexual é menos clara, mas, além da pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine, outros trabalhos recentes apontam para o mesmo tipo de relação.

Em um estudo italiano, mulheres com altos níveis de “mau” colesterol (LDL) e de triglicérides e baixos níveis de colesterol “bom” (HDL) tinham mais do que o dobro de probabilidade de apresentarem disfunções sexuais em comparação com as mulheres que tinham níveis normais de gordura no sangue.

As mulheres com os altos níveis de gordura relataram ter mais dificuldade para a excitação, para a lubrificação vaginal e para atingir o orgasmo."

A disfunção erétil pode ter origem em diversos fatores, sejam eles físicos ou psicológicos. Muitas vezes é uma combinação de ambos. Um desses fatores físicos são os problemas vasculares. A arteriosclerose (endurecimento das artérias), derrame cerebral, fumo, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado são fatores que afetam a entrada e a saída do fluxo de sangue do pênis. A doença vascular é geralmente a causa mais comum da disfunção erétil.


Fonte: http://www.meionorte.com/noticias,colesterol-alto-causa-disfuncao-sexual,83249.html

Postado por: Débora C. Lima Barbosa

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Genética também explica colesterol alto



Ao contrário do que muitos pensam, a má alimentação não é a única vilã do alto nível de colesterol no sangue. A genética pode estar também vinculada a isso.Há casos em que indivíduos, mesmo se alimentando bem e praticando regularmente atividades físicas, apresentam altos níveis de colesterol no sangue.

A hipercolesterolemia familiar é um dos distúrbios genéticos que o indivíduo pode apresentar.Essa doença é causada pela má formação de receptores de LDL – o mau colesterol – o que dificulta a retirada dessa lipoproteína do plasma sanguíneo, causando seu acúmulo.Em casos mais raros, esses receptores podem não existir, o que é incompatível com a longa vida, resultando na morte do indivíduo antes mesmo deste completar seus 20 anos. Outra falha genética está relacionada ao não reconhecimento desses receptores de LDL, o que gera problemas igualmente preocupantes.

Embora a genética possa estar relacionada ao alto nível de colesterol no sangue, boa alimentação e prática regular de atividade física pode vir como atenuante do problema.

“vida saudável, apesar de não baixar as taxas quando elas já estão altas em alguns casos, pode prevenir o aparecimento do problema ou, ao menos, fazer com que seja necessária dose menor de remédios.” resume o cardiologista Raimundo Marques do Nascimento, diretor-executivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia.




Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3692.shtml


Postado por: Lucas Klumb Oliveira Rabelo, Débora C . L . Barbosa

Colesterol do ovo não oferece riscos à saúde, diz estudo



Um estudo realizado por pesquisadores britânicos chegou à conclusão de que ao contrário do que diz a crença popular, o consumo de ovos não provoca um aumento excessivo de colesterol, nem causa riscos de infarto.

Foi observado que, na verdade, o verdadeiro perigo para os altos níveis de colesterol está na gordura saturada, e não no próprio colesterol do ovo, encontrado na gema do alimento.

Observou-se, ainda, que mais de 40% dos britânicos acham que a quantidade máxima de ovos que deve ser ingerida por semana é de 3 unidades, em vista de se prevenir futuros problemas de saúdes associadaos a altos níveis de colesterol sanguíneo. Porém, os pesquisadores concluiram que o efeito da, mesmo que alta, quantidade de colesterol presente nos ovos é insignificante para alteras esses níveis de colesterol sérico.

Por outro lado, fatores que influenciam muito mais os níveis de colesterol no sague são o fumo, o sedentarismo e a obesidade, segundo os cientistas ingleses. Além disso, afirmaram que a quantidade de gorduras saturadas na dieta exerce um efeito, também, muito maior que a quantidade de colesterol presente nos ovos.

Por isso, os pesquisadores garantiram que o consumo do ovo não deve ser restrito. Podem, sim, ser incluídos normalmente na dieta, já que é um alimento altamente nutritivo.



Fonte: http://www.cmcsp.com.br/noticias.php?op=view&id=97

Postado por: João Gabriel M. B. Silva, Lucas Klumb Oliveira Rabelo

domingo, 1 de novembro de 2009

Afinal, o que é colesterol?



O colesterol é uma substância muito importante para diversar funções do organismo. Hormônios sexuais - como a testosterona e o estrógeno - são derivados dessa substância, assim como a bile e a vitamina D. Esses são alguns dos exemplos que mostram o quanto o colesterol é importante para o nosso corpo. Por isso, é injusto rotulá-lo como vilão contra a saúde.

Essa má fama surge a partir da LDL, lipoproteína transportadora de colesterol, pelo sangue, para os tecidos. O que acontece é que, com os resíduos de colesterol que ela deixa pelo caminho, é mais fácil que aconteça a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. No entanto, para tentar evitar com que isso aconteça, existe a HDL, lipoproteína responsável por remover esse colesterol excedente dos tecidos e do sangue e levá-lo para ser excretado. Esses são os famosos "mau colesterol" e "bom colesterol".

O problema conhecido como colesterol alto geralmente aparece quando as taxas de LDL no sangue estão muito elevadas. O melhor a fazer é tentar fazer com que as taxas de LDL não fiquem elevadas, ao mesmo tempo que as de HDL se mantenham as mais altas possível.

Ao colesterol elevado estão associadas uma séries de doenças cardiovasculares. Para manter os níveis das lipoproteínas em valores adequada e manter-se afastado das doenças, recomenda-se uma alimentação balanceada, evitando gorduras saturadas e moderando o consumo de açúcar; e a prática regular de exercícios físicos.



Fonte: http://www.minhavida.com.br/conteudo/295-Afinal44-o-que-e-colesterol.htm

Postado por: João Gabriel M. B. Silva, Pedro Thiago Conde Mourão