Gordura trans, considerada a pior de todas. Ela está intimamente ligada ao aumento do colesterol sanguíneo e seus consequentes danos à saúde, além de estar associada à diabetes. Seu consumo, segundo recentes estudos, ainda está sendo ligado até mesmo ao aparecimento da famosa "barriga de chope".
Os efeitos do consumo de gorduras trans foi primeiro observado em experiência com macacos. Aqueles que ingeriam maior quantidade dessa gordura - em dietas com mesma quantidade de gorduras totais e mesma quantidade de calorias - engordaram 4% a mais do que aqueles que ingeriam menor quantidade de gorduras trans. Além disso, esses macacos concentraram mais tecido adiposo na região abdominal e maior resistência à insulina, incumbindo também a uma maior quantidade de glicose no sangue.
Os créditos das descobertas vão para a equipe do professor Lawrence L. Rudel, da Universidade de Wake Forest. Porém, essa relação entre gorduras trans e o aumento da gordura abdominal. Segundo o endocrinologista Amélio de Godoy Matos, da ABESO, entende que ainda é cedo para fazer essa relação, com o argumento que o experimento pode não ter tido o rigor suficiente para avaliar a tal relação entre gorduras trans e acúmulo de tecido adiposo abdominal.
E a partir dessas descobertas, a gordura trans passou a mobilizar a todos. Apesar dessa pequena polêmica sobre os reais perigos associados à gordura trans, ela tem mesmo assustado cientistas e médicos, que cada vez mais estudam os efeitos nocivos dessa gordura. Já a indústria de alimentos, passaram a sofrer com a fama repentina que essa gordura criou. Desde agosto de 2006, uma portaria da Anvisa obriga todos os fabricantes a estamparem a quantidade de gorduras trans presente em seus produtos. Isso fez com que os fabricantes procurassem novos ingredientes capazes de substituir a temida gordura.
Porém, sabe-se que alguns fabricantes estão apenas retirando parte da quantidade de gorduraa trans que há em seus produtos, e não excluindo-a totalmente. Na dúvida, para garantir, o melhor a fazer é sempre ler o rótulo do alimento, para saber o que relamente você está consumindo.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0277/nutricao/conteudo_165105.shtml
Postado por: João Gabriel M. B. Silva, Débora C. Lima Barbosa
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